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Cerca de um em cada quatro chances, os Estados Unidos vão alcançar o teto da dívida no prazo X.

Existe cerca de 25% de possibilidade de os EUA atingirem o ponto sem solução conhecido como X-date, sem um compromisso de aumentar a linha de crédito. Contudo, a JPMorgan Chase & Co. aponta que essas chances estão se tornando menores.

O economista Michael Feroli, principal da JPMorgan, disse em uma nota para os clientes que ainda se acredita que exista uma chance maior de um acordo ser assinado em lei antes do X-date, mas as probabilidades de ultrapassar essa data sem um aumento no teto de dívida, podem chegar a 25%, e estar em ascensão.

Neste ambiente, acreditamos que há uma grande chance de que o Departamento do Tesouro priorizará o pagamento de parcelas principais e de juros. Isso evitaria um padrão técnico, mas seria acompanhado de vários efeitos prejudiciais, entre eles, possível queda na nota de crédito dos Estados Unidos.

Um trato proposto, que englobaria a diminuição dos gastos da administração federal dos EUA, poderia resultar em uma queda de 0,1% a 0,5% no Produto Interno Bruto em 2024, de acordo com a informação dada por Feroli da JPMorgan.

De acordo com um dos modelos econômicos mais usados para políticas monetárias, a Regra de Taylor, sugere-se que a Reserva Federal deve diminuir a taxa de juros em um quarto de ponto para diminuir a inflação, disse ele.

Assessores financeiros seguem de perto a discussão sobre o limite da dívida.

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